Recentemente, temos assistido em todo o país um ataque constante as conquistas do Sistema Público de Saúde, em especial, pelos interesses da medicina privada.
A ineficiência do sistema e a universalidade são os principais alvos de acusações, matérias e "produções acadêmicas" que visam atacar as conquistas do SUS, que por sinal, é referência de sistema público para a Organização Mundial da Saúde.
Na esteira desses ataques, a Reforma Psiquiátrica brasileira é um dos alvos principais dessas acusações. Recorrentemente, resposanbiliza-se a Reforma como responsável pelo aumento de moradores em situação de rua com transtornos mentais, pela ampliação de usuários de drogas, para isso, utilizam-se de exemplos pontuais. Na Folha de São Paulo, e em outros meios da mídia empresarial, o poeta Ferreira Gullar foi escalado para atacar a Reforma, e afirmar, a necessidade de aumento de leitos privados, e de modelos de internação (asilamento), já reconhecidamente internacionalmente como ineficazes.
Nesse momento, onde os setores que interessavam ver a saúde e sua promoção como mercadoria, e não como direito público de qualquer cidadão (universalidade e gratuitade), ter a realização da Marcha dos Usuários pela Reforma Psiquiátrica Antimanicomial é fundamental.
No dia 30 de setembro a Marcha estará em Brasília, mostrando a psoitividade, a força criativa, desses usuários de saúde, que não mais asilados, vão as ruas lutar pela ampliação de suas conquistas, em especial, no que tange aos três pilares fundamentais: rede social, trabalho e moradia.
A Rede de Saúde Mental e Economia Solidária esta organizando uma Caravana para ir a Marcha e em dia 30 de setembro, apresentar a sua Carta de Reivindicações, para o conjunto do movimento, bem como, com a Secretaria Nacional de ECOSOL/MTE. Visando, afirmar a necessidade de constituição de uma política pública que possa promover a inserção no trabalho dos usuários da saúde mental.
Acompanhe o processo de mobilização:
Nenhum comentário:
Postar um comentário