Catadores recebem terrenos para instalar unidades de reciclagem
“O catador, organizado, jamais será pisado”. As palavras de ordem, puxadas pelo presidente do Movimento Nacional dos Catadores, Eduardo Ferreira, marcaram nesta quinta-feira (10) a solenidade de transferência de quatro terrenos, no total de 160 mil metros quadrados, do Patrimônio da União para a Central de Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis do Distrito Federal (Centcoop-DF) para a instalação de unidades de reciclagem que vão beneficiar milhares de catadores de lixo.
"A frase não é apenas uma imagem poética, pois os catadores são mesmo muitas vezes humilhados, pisados e espancados no seu trabalho pela polícia e por fiscais estaduais", disse Ferreira.
A plateia de catadores, também puxada por ele, entoou o hino que fala da luta e da resistência dos que vivem do lixo, mas também de esperança de dias melhores e emocionou as autoridades presentes à solenidade de dos documentos que dão à Centcoop, entidade que reúne 22 cooperativas de catadores, o direito de uso das áreas cedidas pelo governo federal em quatro locais do Distrito Federal.
As áreas transferidas estão situadas nas localidades de Riacho Fundo 2 (40 mil metros quadrados), Planaltina (40 mil metros quadrados), Setor Oeste/Cidade Estrutural (60 mil metros quadrados) e Lago Oeste (20 mil metros quadrados).
O valor de mercado, segundo estimativas da Centcoop, baseada no preço do metro quadrado normalmente cobrado nessas regiões, é de R$ 80 milhões. Com a construção das quatro centrais de triagem e reciclagem do lixo, cada catador que trabalhar no local poderá obter uma renda de R$ 1 mil mensais, segundo o presidente da Centcoop, Ronei Alves da Silva - pelo menos dez vezes mais do que atualmente.
Lá serão construídas as unidades de reciclagem de materiais que vão transformar o lixo recolhido pelos catadores em centenas de produtos que poderão voltar a ser usados no dia a dia da população, gerando renda e, ao mesmo tempo, benefícios para o meio ambiente, como a extinção do lixão da Cidade Estrutural.
O presidente da Centcoop afirmou que os catadores ganharam um local pra trabalhar. "Antes, sem esses centros de triagem, nós éramos obrigados a trabalhar nas ruas, no cerrado e no lixão; na chuva, no sol, de todas as formas que se possa imaginar.”
Ronei também denunciou as violências contra os catadores: "Quantos aqui não sofreram todo tipo de mau trato pelos fiscais do governo do Distrito Federal?”.
A construção de galpões e a compra de equipamentos para instalação dos centros de triagem do lixo reciclável serão financiadas pela Fundação Banco do Brasil em parceria com o BNDES. O custo está estimado em cerca de R$ 10 milhões, segundo o diretor de Desenvolvimento Social da Fundação, Jorge Streit.
Ele destacou que a transferência dos terrenos possibilita novos avanços para os recicladores cuja organização social e econômica no DF vinha sendo prejudicada pelo fato de não terem locais adequados para trabalhar. A Centcoop reúne em suas 22 filiadas, 4 mil catadores em todo o DF, segundo o presidente Ronei Alves da Silva.
O presidente Lula foi representado na solenidade pelo secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Ele falou do apreço que o presidente tem pelos catadores e das constantes cobranças que faz de sua equipe de medidas que os beneficiem, como a doação de terrenos que foi feita pelo Patrimônio da União.
“Nós temos que devolver para vocês um direito que sempre lhes pertenceu, que é o direito de usufruir, de aproveitar, de ter a dignidade respeitada num país tão rico como esse e com uma riqueza tão mal distribuída, onde pouco acumulou tanto e os milhões foram excluídos”.
A plateia de catadores, também puxada por ele, entoou o hino que fala da luta e da resistência dos que vivem do lixo, mas também de esperança de dias melhores e emocionou as autoridades presentes à solenidade de dos documentos que dão à Centcoop, entidade que reúne 22 cooperativas de catadores, o direito de uso das áreas cedidas pelo governo federal em quatro locais do Distrito Federal.
As áreas transferidas estão situadas nas localidades de Riacho Fundo 2 (40 mil metros quadrados), Planaltina (40 mil metros quadrados), Setor Oeste/Cidade Estrutural (60 mil metros quadrados) e Lago Oeste (20 mil metros quadrados).
O valor de mercado, segundo estimativas da Centcoop, baseada no preço do metro quadrado normalmente cobrado nessas regiões, é de R$ 80 milhões. Com a construção das quatro centrais de triagem e reciclagem do lixo, cada catador que trabalhar no local poderá obter uma renda de R$ 1 mil mensais, segundo o presidente da Centcoop, Ronei Alves da Silva - pelo menos dez vezes mais do que atualmente.
Lá serão construídas as unidades de reciclagem de materiais que vão transformar o lixo recolhido pelos catadores em centenas de produtos que poderão voltar a ser usados no dia a dia da população, gerando renda e, ao mesmo tempo, benefícios para o meio ambiente, como a extinção do lixão da Cidade Estrutural.
O presidente da Centcoop afirmou que os catadores ganharam um local pra trabalhar. "Antes, sem esses centros de triagem, nós éramos obrigados a trabalhar nas ruas, no cerrado e no lixão; na chuva, no sol, de todas as formas que se possa imaginar.”
Ronei também denunciou as violências contra os catadores: "Quantos aqui não sofreram todo tipo de mau trato pelos fiscais do governo do Distrito Federal?”.
A construção de galpões e a compra de equipamentos para instalação dos centros de triagem do lixo reciclável serão financiadas pela Fundação Banco do Brasil em parceria com o BNDES. O custo está estimado em cerca de R$ 10 milhões, segundo o diretor de Desenvolvimento Social da Fundação, Jorge Streit.
Ele destacou que a transferência dos terrenos possibilita novos avanços para os recicladores cuja organização social e econômica no DF vinha sendo prejudicada pelo fato de não terem locais adequados para trabalhar. A Centcoop reúne em suas 22 filiadas, 4 mil catadores em todo o DF, segundo o presidente Ronei Alves da Silva.
O presidente Lula foi representado na solenidade pelo secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Ele falou do apreço que o presidente tem pelos catadores e das constantes cobranças que faz de sua equipe de medidas que os beneficiem, como a doação de terrenos que foi feita pelo Patrimônio da União.
“Nós temos que devolver para vocês um direito que sempre lhes pertenceu, que é o direito de usufruir, de aproveitar, de ter a dignidade respeitada num país tão rico como esse e com uma riqueza tão mal distribuída, onde pouco acumulou tanto e os milhões foram excluídos”.
Fonte: Agência Brasil
Um comentário:
Gostaria de e-mails ou telefones de contato. Temos alguns projetos de reciclagem de materiais a baixo custo e de grande utilidade para a sociedade e gostariamos de entrar em contato com um representante.
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