Economia solidária reúne 28 países
Marcha Mundial pela Paz e pela Justiça Social abriu eventos em Santa Maria Crédito: daiane ferrari / especial / cp |
Um espaço de reafirmação. O 1 Fórum Social e a 1 Feira Mundial de Economia Solidária começaram ontem, em Santa Maria, depois da realização da Marcha Mundial pela Paz e Justiça Social. Estimativas parciais apontam que, até domingo, 28 países e mais de 600 empreendimentos exporão e comercializarão os seus produtos.
Segundo o diretor de Fomento da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego, Dione Manetti, a economia solidária é um processo de muito tempo no país, mas necessita do comprometimento do poder público para avançar. "A falta de respaldo legal muitas vezes limita o desenvolvimento", salientou. Manetti exaltou a importância da Senaes. "Temos a possibilidade de fortalecer as políticas públicas, gerando renda, com fomento ao trabalho. Ela traz para o Estado brasileiro o que já era realidade no âmbito das cidades", disse, acrescentando que o fórum é um dos eventos mais importantes do mundo sobre o tema.
A Feira de Economia Solidária ocorreria em julho de 2009, mas foi adiada devido à epidemia de gripe A, visto que muitos visitantes do Brasil e de países da América Latina iriam para Santa Maria. "Nossa resposta é a organização desse evento, mostrando que a economia solidária não está somente no papel. Só queremos a lei para reconhecimento coletivo de um trabalho digno e solidário", disse Rosana Pontes, do Fórum Brasileiro de Economia Solidária.
O prefeito Cézar Schirmer reconheceu a grandiosidade dos eventos, dizendo que abriram as portas e as janelas do mundo para a cidade, mostrando a "verdadeira economia do século". "Esse é nosso compromisso com a ideia que hoje é uma realidade", definiu o prefeito.
Durante a marcha, coordenada pelo Levante da Juventude, os participantes exaltaram o cuidado com o meio ambiente e lembraram o histórico do Fórum Social Mundial, com a evolução da economia solidária dentro desse processo. Em um momento de silêncio, os participantes homenagearam as vítimas do Haiti, país que ainda sofre com as consequências de um terremoto. Uma caixa passará por todas as atividades do fórum e da feira para arrecadar doações ao povo haitiano.
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