A atual crise mundial, tem levado importante segmentos econômicos a enfrentar muitas dificuldades. O consumo e o crédito diminuiram, as indústrias produzem menos e o desemprego tem aumentado.
Esta situação atinge as cadeias produtivas, resultando um menor fluxo econômico, e como consequência o menor consumo de matérias primas.
A crise econômica levou a uma queda de preço na venda das matérias primas (como ferro, peti, papelão e outros).
Os catadadores de materiais recicláveis foram atingidos duramente, que tem levado a perda significativas de renda e uma aumento das horas de trabalho, que dizer, ganham menos e trabalham mais.
Infelizmente, a reciclagem ainda não é vista como prioridade basta ver que a Prefeitura de São Paulo, não aposta nesse segmento econômico tão importante para a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente (pelo contrário, ataca muitas vezes as cooperativas de reciclagem). Atualmente o investimento da prefeitura é centrada nos grandes convênios com as empresas de recolhimento de lixo, versando em 530 milhões, enquanto isso, a reciclagem fica com pouco menos de 12 milhões.
Buscando enfrentar essa situação e valorizar as cooperativas de reciclagem é necessário que a Prefeitura de São Paulo, aumente seu orçamento para a reciclagem, bem como que o governo federal amplie as ações voltadas para esse segmento, como também tenha subsídios que sustentem os preços dessas matérias primas, buscando dar uma segurança maior para a atividade de reciclagem.
A crise econômica levou a uma queda de preço na venda das matérias primas (como ferro, peti, papelão e outros).
Os catadadores de materiais recicláveis foram atingidos duramente, que tem levado a perda significativas de renda e uma aumento das horas de trabalho, que dizer, ganham menos e trabalham mais.
Infelizmente, a reciclagem ainda não é vista como prioridade basta ver que a Prefeitura de São Paulo, não aposta nesse segmento econômico tão importante para a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente (pelo contrário, ataca muitas vezes as cooperativas de reciclagem). Atualmente o investimento da prefeitura é centrada nos grandes convênios com as empresas de recolhimento de lixo, versando em 530 milhões, enquanto isso, a reciclagem fica com pouco menos de 12 milhões.
Buscando enfrentar essa situação e valorizar as cooperativas de reciclagem é necessário que a Prefeitura de São Paulo, aumente seu orçamento para a reciclagem, bem como que o governo federal amplie as ações voltadas para esse segmento, como também tenha subsídios que sustentem os preços dessas matérias primas, buscando dar uma segurança maior para a atividade de reciclagem.
Veja o texto abaixo:
A crise financeira que estamos vivendo vai entrar no seu momento mais agudo neste ano de 2009, justo quando se completa os 80 anos da crise financeira de 1929, que abalou o mundo capitalista e foi uma das causas da segunda guerra mundial.
Mas o que mais nos assusta são as poucas informações sobre as origens e abrangência dessa atual crise econômica, financeira e social.
Uma das causas da crise está no mercado imobiliário dos Estados Unidos, onde empresários ricos
manipularam preços dos imóveis financiados a trabalhadores. Criaram uma dívida bem maior do que o valor real desses imóveis. Essa dívida pesou tanto em cima desses trabalhadores que não puderam mais pagar, indo morar de aluguel. Os manipuladores de preços, para não perderem dinheiro, também deram calote em quem eles deviam. Isso gerou um efeito em cadeia e vários outros setores que praticavam preços superfaturados começaram a quebrar.
manipularam preços dos imóveis financiados a trabalhadores. Criaram uma dívida bem maior do que o valor real desses imóveis. Essa dívida pesou tanto em cima desses trabalhadores que não puderam mais pagar, indo morar de aluguel. Os manipuladores de preços, para não perderem dinheiro, também deram calote em quem eles deviam. Isso gerou um efeito em cadeia e vários outros setores que praticavam preços superfaturados começaram a quebrar.
A crise generalizada afetou o setor da reciclagem que em todo o mundo tem preços ditados pela Bolsa de Valores de Londres. Os empresários e o mercado chamam os materiais recicláveis (aparas de papel, a sucata de ferro e os plásticos) de “commodities”. São mercadorias primárias ou matérias-primas, que têm seu preço cotado e negociado de forma global. Isso significa que os materiais coletados pelos catadores são negociados em vários países e estão sujeitos às variações de preço que as indústrias praticam ao redor do mundo.
Com a queda nos preços dos recicláveis, os catadores têm pago caro pela crise econômica. Em entrevista recente, o diretor-presidente da RFR Reciclagem, uma das empresas de processamento de sucata de ferro, Marcos Sérgio, declarou:
“Essa queda se reflete mais rápido para o carrinheiro, porque é onde conseguimos repassar imediatamente a redução do preço”.
Segundo Alexandro Cardoso, membro do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), “o preço do metal despencou de 40% a 60%. Uma parte dessa queda se deve aos empresários que controlam a produção de ferro-gusa, uma matéria-prima virgem. Eles buscam melhorar as suas vendas e para isso, reduzem os seus preços. Isso estimula as fundições e siderúrgicas comprarem menos matéria-prima reciclada. Dessa forma, se torna mais em conta para a indústria trabalhar com matériasprimas virgens, retiradas diretamente da natureza, do que reciclar os materiais que são descartados pela sociedade”, explica.
Cardoso declara também que as empresas procuram se unir ainda mais para repassar a defasagem dessa cotação para os catadores. “Isso pode ser chamado pelo nome de Cartel, ou seja, uma junção de empresas feita para controlar o mercado e combinar os preços”, denuncia.
Para defender a categoria, o MNCR propôs, na ultima reunião do Comitê Interministerial de Inclusão de Catadores, a criação de uma Câmara Técnica do Setor de Reciclagem que estudará mecanismos de regulação do mercado, uma forma de dar estabilidade ao setor, assim como acontece hoje no setor da agricultura, entre outros.
No entanto, na avaliação de Roberto Rocha, também representante do MNCR, a regulação do mercado não é a única solução. “É preciso que as prefeituras comecem a contratar as cooperativas de catadores para realizar a coleta de materiais recicláveis como já é feito em algumas cidades. Só remunerando o catador pelo trabalho que realiza será possível dar regularidade à coleta seletiva e estabilidade econômica ao catador”, declara.
Davi Amorim é do setor de comunicação do MNCR, Jornal Trecheiro
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